quarta-feira, 23 de maio de 2012

Acordes e Bits

Ola, parcos leitores! Saúdades!
Aproveitando o atraso do post anunciado anteriormente e o doodle homenageando o Robert Moog, inventor do sintetizador moog. Resolvi escrever sobre algumas bandas de eletrônico, ou que utilizam alguns desses recursos em seu trabalho.
Sei que uma lista completa seria algo absurdamente enorme, então me aterei a coisas que costumo ouvir.

Skulk Partition Root

Vou começar fazendo mercha da banda do mano @bbelver. Os caras estão definidos no myspace como Industrial Rock. Eu chamo de música malvada.
Destaque pra faixa Project 7



Digitaria

Os minerim do Digitaria, me fazem muito feliz.  Músicas com muito synth e viagens psicodelico-eletrônicas, trazendo elementos de rock especialmente o punk, que aparece bastante quando estão tocando ao vivo. Me lembra, as vezes, trilha sonora de filme de ficção cientifica #osnerdpira
Destaco a faixa Anti, afinal não spiko ingleis e a letra rola em português, que alimenta minha atual vibe por poesia minimalista (taaaao pedante).



808sex

Nos P2P da vida, tava caçando assunto nas pastas de um fulano, quando peguei uns MP3 dos caras.
Trilha sonora ideal para festa estranha, com gente esquisita. Especial atenção para o vocal junkie feminino (adoro).



Daft Punk

O duo francês é conhecido pelos hits One More Time do álbum Discovery, que foi transformado no anime/musical Interstella 5555 (Recomendo. É muito foda!). E Around The World cujo clipe se destaca pela  coreografia fodástica.
Adoro as apresentações ao vivo dos caras, que só vi em vídeo, por enquanto (Daft Punk no Brasil de novo, PELMORDEDEUS!), em que, como no trabalho dos caras de maneira geral, fala da relação do homem e tecnologia. Recomendo a faixa Human After All.



Portishead

A banda da vocalista (e mulher ideal) Beth Gibbons tem uma levada que costumam chamar de low beat. Uma coisa lenta e introspectiva.
Muitas das faixas são típico “som de fossa”, já musicas como Glory Box derrubam calcinhas em minutos. Mas, tudo bem devagarzinho (Ui!).
Sintentizadores, guitarras, distorção e pickup´s, num som que foge ao convencional BPM alto do eletrônico. Tudo isso coroado pela interpretação spleen de Beth, faz do Portishead uma de minhas bandas de cabeceira.



KRAFTWERK

Nos idos de oitenta e tralalá, tinha o comercial de um sapato chamado StarSax que remetia a um cara andando meio que nas estrelas (dãh) e eu pirava na música do tal reclame (que não achei pra linkar aqui). Anos mais tarde, fui informado que se tratava de Hall of Mirrors do Kraftwerk que tive a oportunidade de assistir ao vivo, no ultimo dia 11 no @sonarsp.
Lá pude confirmar o que já via no trampo dos caras, que traz a liberdade e a vanguarda. Algo como o trabalho de Hermeto Paschoal, ou coisa do tipo, em que se quebra o satus quo da música e vai além.
O pioneirismo dos caras vai dês de musicas como Computer World, em que já falavam da importância da informação digital, no inicio do anos 80, até a utilização da ideia de multimídia, onde as letras minimalistas são acrescidas de informação sonora e visual para completar a obra.


Bom, por enquanto é isso. Tem mais uma porrada de coisa, mas o post já tá Kilométrico. Quando der na cuca faço uma parte II. Abraços

3 comentários:

  1. Cara, esse som do kraftwek é muito bom... principalmente porq me lembra os primórdios da MTV!
    Mais que o clip é bizarrézimo isso é fato.

    Muito boa seleção, manda ai a parte II

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  2. não querendo ser intrometido:
    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Y6LZ93VlsbQ

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    Respostas
    1. Som lendário mano!
      Inclusive, é a música do comercial do Sapato de que falei no post.
      Vlw pelo coment

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